Diabetes: O que é e quais os seus diferentes tratamentos?
Atualmente, muito se tem ouvido falar em diabetes e de como esta doença tem afetado, cada vez mais, a população mundial. Afinal, o que é diabetes? Trata-se de um distúrbio do metabolismo caracterizado pela elevação dos níveis de glicose no sangue, forma pela qual o corpo usa a comida ingerida para gerar energia. Mas, para que este “combustível” entre nas células do corpo humano, é necessária a ação de um hormônio denominado insulina, produzido pelo pâncreas. Porém, quando há falta de insulina ou esse hormônio é impedido de cumprir sua função, as células do organismo ficam sem a glicose, que acaba se elevando no sangue. Por isso, o aumento da taxa de açúcar no sangue.
Tipos de diabetes
Já o diabetes tipo II responde por 78,7% dos casos da doença, somente no Brasil, e acomete adultos após os 40 anos, porém vem aumentando em pacientes cada vez mais jovens. Neste tipo de diabetes, a deficiência de insulina é apenas relativa. O paciente produz a substância de forma insuficiente ou a produz normalmente, mas o organismo tem dificuldades para responder a ela. Essa condição é conhecida como resistência à insulina, e costuma estar associada à obesidade ou histórico familiar.
O diabetes gestacional se desenvolve durante a gravidez e costuma desaparecer após a gestação. No entanto, em alguns casos, pode voltar depois do parto, a qualquer tempo e se estabelecer na mulher com as mesmas características do diabete tipo II.
Diagnóstico e tratamento
Realizar o acompanhamento constante da taxa de glicemia é importante para o diagnóstico da doença, especialmente no caso de pessoas com história de diabetes na família. “Em pessoas consideradas normais, o valor esperado da taxa de glicose no sangue é abaixo de 100 mg por dl (miligrama por decilitro), quando o exame é realizado em jejum”, esclarece Dr. Berti.
Na categoria de medicamentos, existem uma infinidade de substâncias terapêuticas, onde cada uma representa um mecanismo de ação distinta, como promover a liberação de insulina, atuar na sensibilidade do organismo à insulina ou mesmo dificultar a absorção dos carboidratos. Controle de peso, atividade física frequente e dieta balanceada, rica em fibras e pobre em gordutas, são orientações fundamentais para todos os que sofrem com a doença.
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